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Atenta sem pensar

por Cláudia Matos Silva, em 27.02.14
Pensar demasiado dá-nos cabo dos nervos e faz de nós ainda mais neuróticas. Sim, não há mulher que escape ao destino da neurose, li algures numa dessas edições a cheirar a mofo editadas pela readers digest.
Nem eu, nem ela somos raparigas de grande juizo, mas quando sozinhas com uma caixa de bolachas na mão em frente à tv e enroladinhas na manta, somos assoberdadas pelos mais devastadores pensamentos. O ano passado, já a loucura dos saltos tinha começado, algures em Outubro no Cais do Sodré, encontrámos uma dessas frases soltas que não fazendo sentido nenhum nos assenta que nem uma luva e no fundo legitima cada um dos nossos pulinhos, mesmo os que correm menos bem. O importanto é não pensar demasiado no assunto e viver o instante. 

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publicado às 10:19

O Sapo repararou no Salta

por Cláudia Matos Silva, em 26.02.14
Não temos textos opinativos, extraordinários que alertem a humanidade para os males do mundo. A leveza deste espaço reflecte exactamente o espírito de cada um dos nossos saltos. São duas miúdas que se encontram pessoalmente, uma máquina não profissional, um tripé e muita vontade de pular para assim ter por instantes uma estranha sensação de liberdade. Para já sou apenas eu a escrever, a portuguesa, em breve a espanhola, Eli, também deve passar a vir aqui deixar a sua marca cheia de "salero". Afinal tudo começou com um convite dela na Lagoa de Albufeira a que acedi porque nada mais havia para fazer. Agradeço à equipa do Sapo ter deitado o olho em nós. Mas vistas bem as coisas, faz algum sentido, o próprio sapo salta e quem sabe o nosso próprio desafio seja fazê-lo à sapo. A chapa é capaz de ficar patética, mas decerteza que nos vamos divertir à brava. Vamos pensar nisso:)

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publicado às 10:31

Get Ready to Jump!

por Cláudia Matos Silva, em 25.02.14

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publicado às 09:29

Fomos saltar à rua cor de rosa

por Cláudia Matos Silva, em 24.02.14
Domingo pela fresquinha, não nos fizemos rogadas, pegámos na trouxa e rumámos à recuperada Rua cor de rosa ali para os lados do Bairro Alto. A manhã estava bonita, embora o piso estivesse molhado da chuva da noite anterior, o céu prometia manter-se azul durante o dia. O palco do nosso segundo salto do ano teve  uma das nossas cores favoritas, cor de rosa. Percorremos os dois lados do túnel buscando o melhor angulo mas este definitivamente convenceu-nos pelo contraste do rosa, verde, amarelo e azul. Não havia viválma, por instantes sentimo-nos donas da rua. Tudo corria de feição e ao primeiro pulo a chapa ficou pronta. A nossa alma ficou parva e nós radiantes. Por isso continuámos a pular aqui e ali. Em breve partilhamos. 

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publicado às 10:23

A dualidade do salto num Domingo

por Cláudia Matos Silva, em 23.02.14


«Million Dollar Hotel» não é um filme ligeiro para domingo, dos que se apanham nos canais generalistas com "happy end" assegurado. É perturbante mas essa não é novidade na filmografia do alemão Wim Wenders. A heroína dos papeis sci fi, Milla Jovovich,  experimenta-se num papel introspectivo e isso pode ser um bom exercício para apreciadores de sétima arte, mas não para fãs de filmes de domingo à tarde. O salto é talvez a matriz do enredo, doentio, e não aconselhamos que o sigam à risca em casa ou fora dela. Não o façam de todo. E se virem «Million Dollar Hotel» sabem do que falo. Mas isso não vos impede de ver a obra, num domingo, saltando os canais da tv e passando directamente para o dvd, nem que seja para lembrar que no fundo a vida é bela e por incrível que pareça às vezes somos mais felizes a dar cabo dela. 

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publicado às 15:17

A abstracção do salto

por Cláudia Matos Silva, em 22.02.14
O nosso primeiro salto foi mais ou menos como uma canção do Victor Espadinha, em Setembro, nas águas da lagoa de albufeira a caminho Sesimbra. O dia tinha começado cabisbaixo e prometia chover para se desenrolar diante os nossos olhos uma tarde de sol resplandescente e um céu azul vibrante. Saltámos e correu tão mal que resolvemos continuar a tentar até um dia melhorar.
Aqui ainda estávamos com os pezinhos de molho a pensar na viabilidade do pulo. Como não chegámos a conclusão alguma, avançámos. Não sei se pode ser uma máxima de vida, uma lição ou tão simplesmente uma experiência mas quando nada se sabe em vez de retrair mais vale abstrair. Depois logo se vê. Vai, Salta.

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publicado às 15:53

Iupiiii!

por Cláudia Matos Silva, em 21.02.14
É quase fim de semana! E os senhores do tempo dizem que embora haja alguma neblusidade não se prevê chuva.
Por isso, vamos saltar?

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publicado às 13:38

Um salto cor de rosa

por Cláudia Matos Silva, em 20.02.14
A espanholita enviou uma mensagem pelo WhatsApp:
Como estás?
Parece que parou um pouco a chuva:)
Se no fds estiver bom vamos saltar!!
Na rua cor de rosa no Cais do Sodré também poderíamos saltar. Está gira! E tem edifícios com azulejos e varandas fixes:))

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publicado às 08:19

Saltos em alto estilo

por Cláudia Matos Silva, em 17.02.14
Não somos atletas, da minha parte assumo-me mal jeitosa para todo e qualquer exercício físico, não quero com isto dizer que desmoralize por um ou outro pulinho mais tosco. Os nossos saltos às vezes são atabalhoados, tendem a dar péssimas chapas mas compensam pelos irremediáveis momentos de boa disposição. E depois há uma preparação prévia, gostamos de levar roupa confortável para acrobacias mais engenhosas e embaraçosas, também. Porque a chuva não nos tem largado, o primeiro salto do ano fi-lo de galochas, mas já tenho preparados os Adidas Gazelle salmão comprados nos saldos para quando o sol der a primeira espreitadela. O salto pode não ser grande coisa, mas nós estamos sempre em alto estilo, tentamos, sim. 

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publicado às 21:01

É fds, força.

por Cláudia Matos Silva, em 15.02.14
Fins de semana, feriados ou férias podem ser os períodos mais problemáticos para pessoas solitárias, ou melhor, solitárias por opção porque hoje só anda sozinho quem quer. Ficar em casa, colado à TV ou ao computador pode ser uma zona de conforto durante uma fase, mas depois instiga um certo mau estar físico e psicológico. Olhamos em redor, temos tudo para ser feliz e simultaneamente julgamos não ter nada, nessas alturas o melhor é sair de casa, simplesmente.
Nós saímos de casa um dia e desatámos a saltar que nem duas tartarugas ninja, vocês podem fazer coisas bem mais edificantes. Força. 

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publicado às 15:08

Definição do amor por quem o sabe melhor

por Cláudia Matos Silva, em 14.02.14
Soneto 116 
Não tenha eu restrições ao casamento
De almas sinceras, pois não é amor
O amor que muda ao sabor do momento,
Ou se move e remove em desamor.
Oh, não, o amor é marca mais constante
Que enfrenta a tempestade e não balança,
É a estrela-guia dos barcos errantes,
Cujo valor lá no alto não se alcança.
O amor não é o bufão do Tempo, embora
Sua foice vá ceifando a face a fundo.
O amor não muda com o passar das horas,
Mas se sustenta até o final do mundo.
Se é engano meu, e assim provado for,
Nunca escrevi, ninguém jamais amou.
William Shakespeare

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publicado às 19:30

Não penses, salta

por Cláudia Matos Silva, em 14.02.14

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publicado às 10:41

Saltar da cama

por Cláudia Matos Silva, em 13.02.14
Os senhores entendidos e que estudam estes assuntos do sono e a importância para o equilibrio do Homem, dizem que o processo de acordar deve ser o mais natural possível, portanto a ideia de uma infernal sineta ao ouvido dá-nos efectivamente cabo dos nervos. A vantagem dos que dispertam cedo, absurdamente cedo, ganham a capacidade de acordar sozinhos como se biologicamente lhes tivesse sido administrado um relógio capaz de libertar uma substância às horas certas. Quanto aos que dormem tarde e a más horas, padecem daquele sono persistente, o mal que os persegue, bem se queixam mas quanto mais dormem mais vontade têm de dormir. Vai salta, da cama:)

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publicado às 08:13

O primeiro salto de 2014

por Cláudia Matos Silva, em 12.02.14

 

Temos um não sei quê de fadistas e a chuva, o frio, nevoeiros e orvalhadas atiram-nos para uma animadora depressão com bastante facilidade. Ainda não tínhamos saltado este ano e cada vez que nos encontrávamos, ou falhava o tempo ou nós, ou ambos. Longas horas de chá quente lembrando os pulos do verão passado e o total marasmo, derrotando-nos. Mesmo que chova vamos saltar, disse e ela concordou. Pegou no tripé, na máquina e num chapéu de chuva para proteger o equipamento. Já mais de um mês havia passado desde a celebração do 2014 e nem um saltinho, basta, e saltamos sim, na Sobreda. Um mural, que muitos dirão vandalizado é um costumeiro sitio de passagem por uma movimentada via rápida, o pano de fundo para o nosso primeiro monumental salto do ano. Sem fado ou dramas, vai salta.

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publicado às 19:39

Salta contra a apatia

por Cláudia Matos Silva, em 12.02.14

 

Não sabemos como tudo começou, mas se dissermos que desatámos aos saltos por dá cá aquela palha, não andamos muito longe da verdade. É dificil de acreditar, para tudo é preciso um propósito, eu sou a primeira a crer nisso e o despropósito transtorna-me. Que mais poderiam duas miúdas de trinta anos; uma portuguesa, outra espanhola apanhadas sózinhas num Verão em Lisboa fazer senão saltar contra alguma apatia? Pula-se muito neste blog, ficamos com a língua de fora, cansadas em busca da melhor chapa e com o particular prazer de não ter objectivos. Saltamos aqui e ali, amanhã e depois de amanhã, sempre que nos encontramos e gritamos em plenos pulmões, rimos palermas como crianças a brincar com a bota botilde. Só por isso, cada salto já valeu. Vai salta. 

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publicado às 09:23


Liberta, grita, vai salta

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