por Cláudia Matos Silva, em 13.03.14

Este título é uma negação ao que diria Victor Espadinha no seu clássico, foi em Setembro que te conheci, ele vive de memórias e recordações. Eu e a Eli achamos que para a frente é o caminho e pouco ou nada nos assemelhamos ao que fomos. É interessante este processo, a evolução que talvez olhando o respectivo umbigo não consigamos perspectivar na devida dimensão mas olhando a vizinha mesmo ao lado as diferenças são brutais. A Eli que conheci há já não sei quantos anos no Festival de música moderna de Corroios é tão diferente da que hoje pula comigo, louca por essas ruas, a verdade é que já antes pulávamos. Entre teias de aranha descobri uma foto antiga, quem sabe com 5 anos que nos leva ao Parque da Paz no Feijó e mesmo que froxo e atabalhoado lá estamos a saltar porque a Eli se lembrou da façanha. Hoje pulamos porque gostamos de quebrar a rotina mas acima de tudo porque nos proporciona gargalhadas, nunca para rever o passado porque ninguém pode ser realmente feliz a viver de memórias.
Autoria e outros dados (tags, etc)