por Cláudia Matos Silva, em 19.03.14
Conhecido pelos passos de dança e saltos acrobáticos por esses palcos, James Brown, deixa-nos a um canto envergonhadas pelos voos rasos que temos, a custo, esforço, suor e algumas lesões, vindo a apresentar num blog que um dia ainda nos deixa um braço ao peito. Mr. Brown dominava a cena, destemido, sabia que se caisse seria amparado pelo seu ego descomunal.
No dia do pai as miúdas não esquecem a data, lembram o pai do rythm n' blues que dava ares da sua graça em portentosos pulos, o homem em si um espectáculo pirotécnico. É dia do pai, mas de toda a família, também, porque somos feitos de laços e afectos e um pai só o é porque não se fechou numa ilha. O pai olha um pouco mais para lá do seu próprio umbigo e só quando chega a esse estado de maturidade e se despe do seu próprio egocentrismo é que merece receber o digníssimo título de "PAI". Aos pais de verdade, parabéns!
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