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Amor e emigração... Aqui vos deixo umas linhas das conclusões da tese de Carolina Treto, Mexicana que emigrou para Portugal por amor.
"Falar do amor em tempos de guerra, numa época onde o capitalismo devastador está a impor cada dia mais severamente o individualismo como regra única, num jogo onde se salva quem puder, o amor é uma lufada de ar fresco. Falar de amor é também falar de solidariedade, as sociedades ocidentais precisam de criar redes de solidariedade e nesse sentido também de amor, o amor faz com que as pessoas que o experimentem procurem o melhor para os outros, isto pode parecer utópico mais creio que é fundamental ter e procurar por mais amor nas nossas vidas, amor pelos outros, amor pela natureza. Olhar para o amor como um ato revolucionário. Precisamos de análises profundas acerca do amor como um vínculo humano que está presente em diversos âmbitos sociais, como o cenário da migração por exemplo. O amor como uma forma de resistência perante as politicas do mercado neoliberal onde as emoções se movimentam segundo as leis do mercado, porque o amor , ou pelo menos ou imaginário do amor, supõe relações de harmonia onde o que se procura é o bem comum. Nós, e as nossas sociedades estamos a precisar urgentemente de novas formas de nos relacionarmos uns com os outros e o amor como emoção de base unificadora pode funcionar."