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A Eli é uma força da natureza. Vá, digam-lhe isso várias vezes, como um mantra. A Eli é uma amiga que todos devíamos ter, um exemplar exclusivo, e se julgam que lá do país de onde vem há outras iguais, desenganem-se. A Eli é única na sua força e tem talento para espalhar essa energia revitalizante. Vejamos, ela pôs-me a fazer topless, mas ainda mais radical, tirou-me da zona de conforto para me pôr aos pulos, aqui e ali.
No final do ano passado deixei de pular, mas a Eli mantem-se firme e contagia todos em seu redor. Já todo o mundo pula e a Eli pula mais alto, porque se quer superar a cada salto. Saltar não é apenas o acto em si, mas a superação e eu deixei de me querer superar. Fiquei encalhada num porto como um daqueles velhos barcos abandonados ao deus dará e cheios de verdete, ali fiquei aguardando melhores dias. Os dias melhores teimam em não vir, então há que fazer por isso. Não podemos ser reféns dos humores e caprichos do tempo, superamos as marés e fazemo-nos ao mar, como quem diz, à vida. Este pela primeira vez, saltei, não por obrigação, mas porque me apeteceu.